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Regime militar de Mianmar quer se tornar membro observador dos Brics

O regime militar de Mianmar anunciou que deseja cooperar com os Brics, e demonstrou interesse em solicitar a adesão do país ao bloco no futuro.


O regime militar de Mianmar anunciou que deseja cooperar com os Brics, e demonstrou interesse em solicitar a adesão do país ao bloco no futuro. A revelação é do ministro da Informação birmanês, Maung Maung Ohn, em entrevista à mídia estatal da Rússia publicada neste domingo (15/9).

Segundo Ohn, o país localizado no sudeste asiático deseja ser um membro observador do Brics.

“Estamos preparados para cooperar com a integração como um país observador, sem filiação plena”, declarou.

O ministro do regime militar ainda afirmou que o país tem interesse em participar da próxima cúpula dos Brics, que será realizada em Kazan, Rússia, de 22 a 24 de outubro. Mianmar, no entanto, ainda não foi convidado para a reunião.

De acordo com o ministro da Informação, o regime também tem interesse em ser membro pleno do bloco.

“No futuro, gostaríamos de solicitar a adesão plena à integração”, disse Ohn. “Muitos já se candidataram em nossas região, no sudeste asiático, e gostaríamos de fazê-lo”.

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Sob o comando do general Min Aung Hlaing, as Forças Armadas aplicaram um golpe de Estado em 2021

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A Lei Marcial foi imposta no país do sudeste asiático

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Protestos tomaram Mianmar contra o regime quase que de forma imediata

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Manifestantes pediam liberdade

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O sinal de três dedos se tornou símbolo contra a ditadura e em favor da democracia

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Manifestantes tentaram resistir ao golpe

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Contudo, os protestos foram duramente reprimidos pelas Forças Armadas

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Com isso, um grupo armado denominado Forças de Defesa do Povo (PDF) foi criado

LightRocket/Getty Images

Ditadura

Com um histórico de instabilidade política, os militares em Mianmar voltaram a tomar o poder no país em 2021. Na época, a nação vivia uma transição democrática após a primeira eleição livre e reconhecida internacionalmente em 25 anos ter sido realizada em 2015.

Sob a justificativa de fraude eleitoral, uma junta militar chegou a prender o então presidente do país, Win Mynt, e a líder da oposição e ex-chefe de Estado, San Suu Kyiu.

A promessa era de que novas eleições seriam realizadas dentro de um ano. Contudo, três anos depois, uma nova votação democrática ainda não foi realizada.

Em agosto deste ano, o regime militar prometeu que eleições gerais serão realizadas no fim de 2025.

Enquanto isso, o país asiático segue mergulhado em um turbilhão de instabilidade, e vive uma guerra civil entre o regime militar e grupos que tentam, por meio da força, reestabelecer a democracia em Mianmar.

Metrópoles

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