Nicolás Maduro voltou a acusar a líder da oposição, María Corina Machado, de planejar crimes na Venezuela, e insinuou que conta com a ajuda de “países amigos” para receber informações sobre opositores. A revelação aconteceu na última quinta-feira (5/9).
O líder chavista afirmou que autoridades venezuelanas devem trazer a tona “planos criminosos” da oposição nos próximos dias. Na fala, Maduro elogiou os serviços de inteligência venezuelanos pelo trabalho, e citou “amigos extraordinário” de países aliados como parte da suposta investigação.
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“Vocês saberão nas próximas horas e nos próximos dias os planos criminosos que estamos, em tempo real, desvendando, e os criminosos que estamos capturando. São planos fascistas, diabólicos”, disse Maduro durante a inauguração de um centro médico na Venezuela. “Mas felizmente temos uma inteligência e uma contra inteligência e alguns organismos de segurança, e amigos extraordinários entre o povo de diferentes países do mundo que nos informam o tempo todo”.
Maduro não apresentou provas da acusação contra María Corina Machado, assim como não detalhou sobre quais países estariam monitorando a oposição da Venezuela.
A revelação do herdeiro político de Hugo Chávez acontece dias depois de a Justiça da Venezuela pedir a prisão de Edmundo González, que disputou as eleições presidenciais do último dia 28 de julho e se diz o verdadeiro vencedor do pleito.
Metrópoles