O estado do Acre registra um alarmante aumento de casos prováveis de dengue, ultrapassando a marca de 3,8 mil notificações, conforme o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (2). Com uma incidência de 458,8 casos a cada 100 mil habitantes, o Acre segue como a segunda unidade federativa com maior índice de registros da doença.
A situação se agrava com os dados de outras regiões do país. Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná também apresentam altos índices de incidência de dengue, refletindo a dimensão do desafio enfrentado pelo Brasil no combate a essa enfermidade.
Para conter a propagação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, autoridades têm implementado medidas de combate, como o uso de fumacê em áreas de alta incidência da doença. Na capital acreana, mais de 860 notificações de dengue levaram à aplicação do fumacê na região da Baixada da Sobral e do Segundo Distrito de Rio Branco, como parte dos esforços para interromper a transmissão do vírus.
A preocupação com a saúde pública levou o governo estadual a decretar situação de emergência no Acre no início de janeiro, diante do aumento expressivo de casos de dengue. Além das medidas emergenciais, a vacinação tem sido uma estratégia importante no enfrentamento da doença. Metade dos municípios acreanos, incluindo Rio Branco, será contemplada com a vacinação contra a dengue, priorizando crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
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