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Carro de promotor teria sido utilizado por bandidos durante crime em Rio Branco

Após o desembargador Samuel Evangelista autorizar o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) a iniciar uma investigação contra o promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, conforme publicação no Diário da Justiça, onde há suspeita de que o promotor supostamente teria favorecido criminosos, valendo-se de sua posição profissional, a equipe do Na Hora da Notícia teve acesso a um Registro de Chamada de Ocorrência, onde criminosos estariam cometendo crimes utilizando um carro que pertence a Tranin.


Após o desembargador Samuel Evangelista autorizar o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) a iniciar uma investigação contra o promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, conforme publicação no Diário da Justiça, onde há suspeita de que o promotor supostamente teria favorecido criminosos, valendo-se de sua posição profissional, a equipe do Na Hora da Notícia teve acesso a um Registro de Chamada de Ocorrência, onde criminosos estariam cometendo crimes utilizando um carro que pertence a Tranin.

De acordo com a Central de Atendimento da Polícia Militar do Acre, uma vítima registrou uma tentativa de roubo na Rua Rio de Janeiro, no bairro Dom Giocondo, em Rio Branco, na data de 09/02/2023 e repassou à PM informações sobre os autores do crime, que seriam dois homens, que estavam armados e usavam um veículo. A vítima não conseguiu identificar os autores, pois eles se evadiram do local em um carro Hyundai iX35, de cor prata e placas NAD-2437.

As viaturas que estavam de serviço no dia ouviram quando o Copom informou, via rádio, sobre a tentativa de roubo. Ao verificar a placa repassada pelo solicitante, a PM confirmou que o veículo estava registrado em nome do senhor Tales Fonseca Tranin.

A polícia chegou a acreditar que o promotor Tales Tranin estava em perigo, provavelmente sendo refém dos criminosos, já que seu veículo foi visto como carro de fuga de bandidos durante práticas criminosas. A guarnição se deslocou até o endereço de Tales, mas, para surpresa de todos, chegando à residência, os policiais foram recebidos pelo próprio Tales.

Após explicar a situação que envolvia seu veículo, Tranin informou que estava tudo bem e que não havia saído de casa no período da tarde. O Boletim de Ocorrência (BO) relata ainda que o promotor agradeceu a presença da guarnição, que, juntamente com a viatura da área empenhada na ocorrência, continuou o patrulhamento nas proximidades.

Foto: Divulgação

Na época desse fato, ainda houve muita especulação sobre o que poderia ter acontecido, mas a suspeita era de que o carro teria sido entregue, de livre e espontânea vontade, pelo proprietário aos criminosos, levantando assim a suspeita de possível envolvimento da autoridade com o crime organizado.

O suposto envolvimento de Tales Tranin com organização criminosa surgiu após o MPAC, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), requerer a expedição de mandado de busca e apreensão em desfavor de Jackson Brasil da Silva, em razão da suposta prática do crime de integrar organização criminosa.

Na ocasião, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência de Jackson, foi encontrado um aparelho de telefone, que foi encaminhado ao Núcleo de Apoio Técnico do MPAC para análise das informações contidas no aparelho.

De acordo com as investigações, na extração dos dados armazenados na memória do dispositivo, verificou-se que o investigado Jackson mantinha contato, tanto pelo aplicativo de troca de mensagens instantâneas WhatsApp quanto pela rede social Instagram, com o promotor de Justiça Tales Tranin.

Jackson Brasil teria conversas com Tales Tranin (Foto: Divulgação)

O promotor Tales Tranin ainda não é acusado de nenhum crime, mas a partir da autorização do MPAC, as investigações serão iniciadas e vão apontar se os indícios de envolvimento com organização criminosa se confirmam ou não.

A defesa de Tales Tranin, representada pelo advogado Erick Venâncio, emitiu uma nota condenando a divulgação do nome de Tales antes mesmo de ser iniciada a investigação.

O advogado garantiu que, ao final das investigações, ficará comprovado que a atuação do promotor sempre foi pautada pela legalidade.

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