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Chanceleres dos EUA e da Grã-Bretanha discutem armamento para Ucrânia

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, chegaram à Ucrânia nesta quarta-feira (11) para se encontrar com o presidente Volodymyr Zelensky.


Foto: Agência Brasil - EBC

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, chegaram à Ucrânia nesta quarta-feira (11) para se encontrar com o presidente Volodymyr Zelensky.

Na agenda estão assuntos como a flexibilização das regras para o uso de armas ocidentais contra a Rússia, acusada de ter comprado mísseis balísticos do Irã.

Os chanceleres dos principais parceiros estrangeiros da Ucrânia pretendem encontrar um consenso que garanta “apoio contínuo à defesa da Ucrânia contra a agressão da Rússia".

Para além de viajarem em conjunto para demonstrar apoio à Ucrânia, a visita tem também o objetivo de discutir com Zelensky formas para articular normas de utilização de armas ocidentais contra Moscou, no momento em que a Rússia é acusada de ter comprado mísseis do Irã.

Em cima da mesa está também a discussão sobre como “garantir que a Ucrânia possa prosperar militarmente, economicamente e democraticamente a longo prazo”, diz nota do Departamento de Estado dos EUA.

A previsão é de que Blinken e Lammy pressionem a Ucrânia para obter mais informações sobre os seus objetivos estratégicos enquanto consideram se devem ou não dar sinal verde.

Flexibilização das regras?
Enquanto a Rússia avança para o Leste, pressionando a Ucrânia, Kiev vai pedir mais armas e direito de disparar contra território russo.

A Ucrânia recebeu várias entregas de mísseis ATACMS de longo alcance e Storm Shadow dos EUA e do Reino Unido, mas os dois países não permitiram que fossem lançados dentro do território russo.

Após o anúncio da visita conjunta, os EUA e outros parceiros ocidentais confirmaram a informação de que o Irã forneceu mísseis balísticos à Rússia, tornando-se o segundo país a fazê-lo, depois da Coreia do Norte.

Entretanto surgiram apelos para que a administração de Biden suspenda as restrições aos ataques de longo alcance ao interior da Rússia para permitir que a Ucrânia responda de forma mais eficaz aos ataques inimigos.

Em entrevista à Sky News, Blinken alegou que os EUA "não descartam" revogar as restrições. Porém "quando decidirmos, queremos ter certeza de que isso será feito de forma que possa promover o que os ucranianos tentam alcançar”, sublinhou.

O Ocidente chamou a medida de “escalada do apoio militar do Irã à guerra da Rússia contra a Ucrânia” e ameaçou impor novas sanções contra Teerã.

Blinken e Lammy chegam a Kiev no momento em que a capital ucraniana sedia a quarta cúpula da Plataforma da Crimeia, um formato internacional de consulta e coordenação que visa garantir a libertação da península da ocupação russa.

Esta é a primeira visita de Lammy à Ucrânia, desde que assumiu o cargo em 5 de julho, após a vitória do Partido Trabalhista nas eleições do Reino Unido.

Estas movimentações têm como pano de fundo algum nervosismo de Washington e de algumas capitais europeias. Isto porque pode haver uma escalada da guerra levando a Rússia a um conflito direto com o Ocidente, ao mesmo tempo que os aliados também reconhecem que a Ucrânia precisa de mais ajuda se quiser que a guerra vire a seu favor.

Zelenskiy deverá viajar para os EUA em breve para impulsionar plano para acabar com a guerra.

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