O governo do Acre, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), começou a divulgar diariamente no site Agência de Notícias boletins com informações sobre o nível dos rios, qualidade do ar e previsão do tempo no estado. Essas atualizações fornecem dados essenciais para a população e auxiliam na tomada de decisões em casos de emergência ambiental.
Os boletins mostram o monitoramento hidrometeorológico dos principais rios e afluentes do Acre, revelando níveis preocupantes em diversas bacias:
- Bacia do Rio Acre: As medições indicam que a maioria dos pontos monitorados, como Assis Brasil (2,90m), Brasileia (0,73m) e Rio Branco (1,29m), estão na cota de alerta máximo (vermelho), sinalizando risco para a população local.
- Bacia do Rio Abunã: Em Plácido de Castro, o nível do rio é de 1,75m, também na cota de alerta máximo (vermelho).
- Bacia do Rio Purus: Em Manoel Urbano, o nível do rio está em 2,54m, cota de alerta (laranja), indicando necessidade de atenção.
- Bacia do Rio Juruá: Porto Walter (0,94m) e Marechal Thaumaturgo (1,92m) também se encontram na cota de alerta máximo (vermelho).
Esses dados são coletados e gerenciados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) em parceria com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec).
Qualidade do Ar
A qualidade do ar em várias cidades do Acre apresenta índices alarmantes. Em Rio Branco, a média diária de partículas PM2.5 alcançou 160,12 ?g/m³, muito acima do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de 15 ?g/m³. Esse cenário é classificado como "emergência" e exige medidas imediatas para proteção da saúde da população.
Outras cidades também apresentam níveis críticos: Manoel Urbano (134,38 ?g/m³), Brasileia (120,83 ?g/m³) e Sena Madureira (109,00 ?g/m³) estão todas na categoria de qualidade do ar inadequada, com status "vermelho" , alertando para um ambiente perigoso para grupos vulneráveis, como crianças e idosos.