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Comunidade do Parque Estadual Chandless recebe apoio humanitário da Secretaria do Meio Ambiente e SEASDH no pós-cheia

Com a cheia dos rios, que atingiu 19 municípios do Acre que tiveram situação de emergência reconhecida pela União, os moradores do Parque Estadual Chandless (PEC) estão entre os afetados.

Por Redação

15/03/2024 às 16:59:31 - Atualizado há

Com a cheia dos rios, que atingiu 19 municípios do Acre que tiveram situação de emergência reconhecida pela União, os moradores do Parque Estadual Chandless (PEC) estão entre os afetados. O governo do Estado, por meio das secretarias do Meio Ambiente (Sema) e de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), está dando suporte às 23 famílias moradoras do PEC.

Cestas básicas provenientes da campanha Juntos pelo Acre saíram de Rio Branco na segunda-feira, 11, e começaram a ser entregues na quarta-feira, 13. A logística de viagem até as comunidades precisa ser planejada, para que os insumos cheguem aos moradores. De Rio Branco a Manuel Urbano são 228 km, ou cerca de quatro horas, via terrestre. Do município até a sede da unidade de conservação (UC) são cerca de oito horas de barco e há ainda outro trecho, também por via fluvial, para que as famílias recebam o acolhimento.

Vinte e três famílias que vivem no Parque Estadual Chandless estão sendo beneficiadas com a entrega de cestas básicas. Foto: Sema/AC

A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, falou da importância de dar suporte às famílias que vivem no Chandless. "O PEC é uma das nossas unidades de conservação e abrange os municípios de Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano, Sena Madureira e uma parte de Feijó, que foram municípios muito atingidos pela cheia. Então, a partir do mapeamento realizado pelo Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental [Cigma], conseguimos chegar até as áreas mais afetadas e estamos enviando ajuda aos moradores de lá", disse.

Os moradores do PEC foram atingidos pela alagação de 2023 e 2024 e tiveram suas plantações afetadas. Com isso, a situação fica mais difícil, tendo em vista que, para se alimentar, as famílias plantam em um ano o que vão comer no próximo. "Por isso, precisamos estar atentos com a questão da segurança alimentar dessas famílias", acrescentou a secretária.

Moacir Vasquez, morador do parque, teve toda a sua criação e plantação prejudicadas pela cheia e falou da importância desse apoio. "A gente espera essa ajuda, pelo menos por uns dias, enquanto consegue plantar novamente, para recuperar o que perdeu. Porque nós perdemos tudo mesmo, banana, macaxeira, as nossas galinhas. A gente agradece muito ao governo e à Sema, pois estamos em uma situação precária", afirmou.

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