A Justiça do Acre anunciou que sete indivíduos foram oficialmente tornados réus pelo assassinato do ex-prefeito Gedeon Barros. A decisão foi proferida pelo Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Daniel Bonfim, após aceitar a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Acre.
Entre os réus, estão o ex-secretário de esportes de Plácido de Castro, Liomar de Jesus Mariano (conhecido como Mazinho), e o empresário Carmélio da Silva Bezerra, apontados como mandantes do crime. Clebson Rodrigues do Nascimento (conhecido como "Polaco") e Weveron Monteiro Oliveira ("Bolacha") também foram incluídos como réus, sendo responsáveis pela contratação dos executores do crime.
Além destes, Antônio Severino de Souza (conhecido como "Pirata") foi citado como encarregado de repassar informações sobre a vítima aos comparsas, enquanto João da Silva Cavalcante Junior ("Joãozinho") foi identificado como o condutor da motocicleta usada no homicídio. Sairo Gonçalvez Petronilio, apontado como o executor direto do crime, e João da Silva Cavalcante enfrentarão acusações de homicídio triplamente qualificado.
A acusação, além do homicídio qualificado, inclui o crime de coação no curso do processo para Liomar de Jesus Mariano, Carmélio Bezerra, Antônio Severino, Clebson Rodrigues e Weveron Monteiro Oliveira. Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios, ameaças teriam sido dirigidas a João da Silva Cavalcante após desentendimentos, incluindo duas tentativas de assassinato no presídio de Senador Guiomard.
O motivo por trás do crime foi uma dívida de R$ 220 mil que Gedeon Barros teria com Liomar de Jesus Mariano. O assassinato, ocorrido em março de 2021, foi inicialmente planejado para parecer um latrocínio (roubo seguido de morte), mas as investigações da Delegacia de Homicídios esclareceram completamente o caso em dezembro do ano passado, com a prisão dos mandantes do crime.
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