Segundo o levantamento, mais da metade dos domicílios acreanos (63,27%) não possuem ligação com a rede pública de esgoto
Dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), escancaram a precariedade da infraestrutura de saneamento básico no Acre e os desafios enfrentados para garantir serviços essenciais à população.
Segundo o levantamento, mais da metade dos domicílios acreanos (63,27%) não possuem ligação com a rede pública de esgoto. Apenas 36,73% das residências estão conectadas ao sistema de esgotamento sanitário, número bastante inferior à média nacional e que evidencia a urgência de investimentos no setor.
A situação também é crítica no que diz respeito ao abastecimento de água: somente 52,56% dos imóveis são atendidos pela rede geral. Os demais 47,44% dependem de fontes alternativas, como poços, rios ou o fornecimento por caminhões-pipa, o que compromete a segurança hídrica e a saúde da população.
Em outros indicadores, o estado apresenta números um pouco mais positivos, embora ainda abaixo do ideal. De acordo com o Censo, 86,03% dos domicílios contam com banheiro de uso exclusivo, um item considerado básico para condições mínimas de higiene. Já o serviço de coleta de lixo alcança 78,36% das residências, enquanto 21,64% ainda estão fora da cobertura do sistema de recolhimento regular de resíduos sólidos.
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