O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde que assumiu o cargo, se colocou como principal responsável por acabar com a guerra entre Ucrânia e Rússia.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde que assumiu o cargo, se colocou como principal responsável por acabar com a guerra entre Ucrânia e Rússia. O líder norte-americano elaborou um plano de cessar-fogo imediato por 30 dias, já aceito pelos ucranianos, mas, diante do fracasso na articulação, Trump jogou a culpa para o ex-presidente Joe Biden.
“A guerra entre a Rússia e a Ucrânia é uma guerra de Biden, não minha. Acabei de chegar aqui e, durante quatro anos do meu mandato, não tive problemas em impedir que acontecesse. O presidente Putin e todos os outros respeitaram o seu presidente [referindo a si mesmo]”, escreveu Trump.
O republicano seguiu afirmando que não teve “nada a ver com esta guerra, mas estou trabalhando diligentemente para parar a morte e a destruição”. “Se a eleição presidencial de 2020 não tivesse sido fraudada, e foi, de tantas maneiras, aquela guerra horrível nunca teria acontecido”.
“O presidente Zelensky e o corrupto Joe Biden fizeram um trabalho absolutamente horrível ao permitir que essa farsa começasse. Havia tantas maneiras de impedir que ela começasse. Mas isso é passado. Agora temos de fazer isso parar, e rápido”, completou Trump.
O guerra na Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, e deixou 12,3 mil civis mortos nos dois países.
Na última sexta-feira (11/4), Trump pressionou o presidente russo, Vladimir Putin, na Truth Social.
"A Rússia precisa se mexer. Muitas pessoas estão morrendo, milhares por semana, em uma guerra terrível e sem sentido — uma guerra que nunca deveria ter acontecido, e não teria acontecido, se eu fosse presidente", escreveu Trrump.
Após a Ucrânia ter aceitado integralmente a proposta, a Rússia se comprometeu, inicialmente, a cessar os combates no Mar Negro. Não se sabe quando o acordo entrará em vigor.
O presidente russo, em conversas com Trump, destacou que só cumpriria o acordo depois que as múltiplas restrições sobre suas exportações agrícolas, impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia, fossem removidas.
No entanto, os países interpretaram o cessar-fogo dos combates no Mar Negro de forma distinta. A Rússia o enxergou como uma forma de reviver um acordo apoiado pela ONU de 2022, dando a ela algum controle sobre o transporte comercial pelo mar.
Já a Ucrânia insistiu que não permitiria que a Marinha russa retornasse ao oeste do Mar Negro, usado pelo país como principal rota de exportação marítima.
Apenas um dia após o acordo ser firmado, ambos os lados trocaram acusações de violações da trégua. A Ucrânia relatou um ataque à cidade portuária de Mykolaiv, e Moscou informou que abateu dois drones ucranianos sobre o Mar Negro.
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