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Israel usou violência sexual como arma de guerra em Gaza, denuncia ONU

Militares de Israel utilizaram violência sexual e reprodutiva como arma de guerra na Faixa de Gaza, aponta um relatório da Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre o Território Palestino Ocupado, da ONU.

Por Redação

13/03/2025 às 17:25:09 - Atualizado há
Foto: Metrópoles

Militares de Israel utilizaram violência sexual e reprodutiva como arma de guerra na Faixa de Gaza, aponta um relatório da Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre o Território Palestino Ocupado, da ONU. O documento foi divulgado nesta quinta-feira (13/3).

De acordo com as denúncias, não só mulheres e meninas foram alvos dos abusos, cometidos também contra homens e meninos palestinos. Os casos foram revelados por testemunhas dos atos, médicos que trabalharam em casos ligados à violência sexual contra moradores desde outubro de 2023, sociedade civil e advogados especialistas.

“Não há como escapar da conclusão de que Israel empregou violência sexual e de gênero contra palestinos para aterrorizá-los e perpetuar um sistema de opressão que mina seu direito à autodeterminação”, disse o presidente da comissão, Navi Pillay.

Além de agressão sexual, o relatório de 49 páginas denuncia casos de nudez forçada em público, assédio sexual, mutilação de órgãos genitais e ameaças de estupro como parte dos crimes cometidos contra os palestinos na Faixa de Gaza.

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Uma outra forma de violência documentada pela comissão da ONU é a destruição, sistemática, de instalações voltadas para a saúde sexual e reprodutiva no enclave palestino. Sob ordens expressas de autoridades israelenses, militares ainda teriam impedido o fornecimento de medicamentos e equipamentos utilizados durante gestações, partos e cuidados pós-parto.

Em nota, a missão de Israel em Genebra rejeitou as acusações da comissão da ONU, e chamou o relatório de infundado. A diplomacia israelense ainda afirmou que a equipe de investigação, que atua investigando crimes cometidos na Palestina desde 2021, distorce a realidade para “promover sua agenda política predeterminada e tendenciosa”, mas não apresentou provas.

Fonte: Metrópoles
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