A relação entre a China e os Estados Unidos atingiu um novo nível de tensão, após o governo chinês declarar, nesta terça-feira (12/3), que as tarifas impostas pela administração de Donald Trump prejudicam a cooperação entre os países no combate ao fentanil.
A relação entre a China e os Estados Unidos atingiu um novo nível de tensão, após o governo chinês declarar, nesta terça-feira (12/3), que as tarifas impostas pela administração de Donald Trump prejudicam a cooperação entre os países no combate ao fentanil. Pequim acusou Washington de usar o tema como instrumento de chantagem e pediu o fim da pressão política.
Na semana passada, Trump anunciou aumento nas tarifas sobre todas as importações chinesas, elevando as taxas de 10% para 20%. A medida, segundo o governo norte-americano, busca pressionar Pequim a interromper o envio de matéria-prima usada na produção do fentanil, um opioide sintético altamente letal.
Durante reunião em Pequim, uma autoridade sênior do Ministério das Relações Exteriores da China criticou a postura dos EUA.
"Os Estados Unidos deveriam nos agradecer. Mas, lamentavelmente, os Estados Unidos não apreciam essa gentileza. Pelo contrário, estão usando a questão do fentanil para espalhar todos os tipos de mentiras e têm difamado a China, transferindo a culpa, independentemente do progresso da cooperação", declarou.
Desde o anúncio das novas tarifas, as duas maiores economias do mundo voltaram a se confrontar. O governo chinês classificou as sanções como uma tentativa de sufocar sua economia e declarou que o país "está pronto para qualquer tipo de guerra".
Trump reforçou a necessidade de erradicar a produção e a distribuição do opioide nos Estados Unidos, acusando a China de não agir com força e rapidez suficientes para conter o tráfico da substância.
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