O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta quinta-feira (6/3) que o Conselho Europeu, instituição que reúne ministros de países da União Europeia (UE), vai fornecer 30,6 bilhões para proteção da Ucrânia.
O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta quinta-feira (6/3) que o Conselho Europeu, instituição que reúne ministros de países da União Europeia (UE), vai fornecer 30,6 bilhões para proteção da Ucrânia. O anúncio ocorreu logo após uma reunião do conselho para tratar do assunto. No encontro, também ficou definido que os países europeus vão ampliar os investimentos em defesa.
A ajuda prometida por Macron visa suprir a suspensão do apoio que os Estados Unidos forneciam à Ucrânia no enfrentamento à invasão russa. A restrição de apoio bélico e financeiro pelos EUA ao país foi anunciada na segunda-feira (3/3). A medida veio após uma discussão acalorada entre o presidente norte-americano e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Durante o discurso do anúncio de apoio à Ucrânia, Macron também disse que é a favor de um cessar-fogo. No entanto, pontuou que isto deve ocorrer com ressalvas.
“Apoiamos um acordo que não seja um prêmio para o agressor e um cessar-fogo que tenha segurança para a Ucrânia”, disse.
O presidente francês acrescentou que a Europa está preocupada com a própria segurança. “Nossa segurança também está em jogo”, disse. Por este motivo, o reforço em investimento para segurança dos países será acelerado. O conselho definiu a criação de uma linha de empréstimos no valor de 150 bilhões para os países do bloco.
Antes da fala de Macron, o conselho já havia anunciado que ampliaria os investimentos em defesa dos países do bloco europeu no valor de 800 bilhões. Os 150 bilhões em empréstimos estão inclusos neste montante.
Em uma referência indireta ao presidente dos Estados Unidos, Macron afirmou aceitar que a Europa não seja o foco da política internacional do país. “Respeito que outros aliados tenham outra prioridade que não a Europa”, sustentou Macron.
O líder francês esteve com Trump antes de o presidente dos EUA receber Zelensky. A visita foi uma tentativa de demover Trump da ideia de patrocinar um acordo de paz sem a participação da Ucrânia. Trump não o escutou.
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