Copacabana, na maravilhosa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, onde eu armo a minha rede desde meados de 2022, vive tempos de Babel, por ocasião do carnaval que aqui está.
Copacabana, na maravilhosa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, onde eu armo a minha rede desde meados de 2022, vive tempos de Babel, por ocasião do carnaval que aqui está. Fala-se uma profusão de línguas nas ruas famosas. Por incrível que pareça, fala-se até português.
Turistas de todas as idades e procedências invadiram a zona sul carioca. São tantos os idiomas e nacionalidades que a gente encontra ao entrar num restaurante, praça ou supermercado, que a impressão que salta aos olhos (cabeça e membros) é a de ser um estrangeiro na própria pátria.
Argentinos, aparentemente (pelas camisas que vestem dos clubes lá deles e pelo jeito abusado como se comportam, como se fossem donos do pedaço), lideram o ranking de visitantes de outros países. O dinheiro deles está valorizado frente ao Real e os caras resolveram "invadir a nossa praia".
São tantos que, depois de encher a cabeça de caipirinha, trocam sopapos uns com os outros. Cena essa que eu flagrei um dia desses em plena rua. Eram dois bandos, mais ou menos com o mesmo número de "hinchas", uns vestidos com a camisa do Boca Juniors, outros com a camisa do Racing.
Racing esse que, aliás, deu um pau no Botafogo, na quinta-feira (27), dentro do estádio Nilton Santos, que os botafoguenses chamam de "tapetinho". Dois a zero e ainda foi pouco. Os mesmos dois a zero que os argentinos fizeram em Buenos Aires. A Recopa Sul-Americana é deles!
Não tenho notícia se houve algum "pau de peia" depois do jogo do Botafogo com o Racing. Brasileiro, ao que tudo indica, já aprendeu a perder (exceto, é claro, alguns jumentos que duvidam das urnas eletrônicas). Acho que se o Racing tivesse perdido, muito provavelmente o desfecho seria outro.
O Racing, deve-se registrar, foi superior ao Botafogo nos dois jogos, tanto lá como cá. O time brasileiro só não levou duas goleadas porque o goleiro John defendeu demais. Com o sistema de zaga do Fogão igual a uma "peneira furada", John teve que jogar tudo o que sabe e mais um pouco.
Os últimos resultados do Botafogo são sintomáticos das leis do mercado. Depois de ganhar quase tudo no ano passado, o time, recheado de jogadores caros, teve que ser desmanchado para "fazer dinheiro". O que foi investido para montar aquele elenco anterior, precisou voltar aos cofres.
Divagações à parte, creio que o que conta agora é que a bola fica uns dias em recesso, entrando em cena os sambas-enredo e os quadris das passistas. E apesar de saber que "cachaça não é água não", vou ali beijar a minha colombina e pedir que ela não me leve a mal, porque é carnaval!
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