Após reunião com funcionários, a Petrobras pediu, nesta sexta-feira (7/2), um prazo adicional de três semanas para decidir se haverá negociações coletivas sobre as mudanças na carga de teletrabalho da empresa.
Após reunião com funcionários, a Petrobras pediu, nesta sexta-feira (7/2), um prazo adicional de três semanas para decidir se haverá negociações coletivas sobre as mudanças na carga de teletrabalho da empresa.
A reunião desta sexta ocorreu entre a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a equipe de gestão de recursos humanos da Petrobras. Como a decisão sobre o teletrabalho não foi tomada, a FUP solicitou que a companhia não dê encaminhamento às mudanças na carga.
Para Cibele Vieira, diretora da FUP, a reunião com a companhia não foi deliberativa.
"Solicitamos que, nesse período, a empresa não dê encaminhamento a mudanças unilaterais na escala do teletrabalho e não dê continuidade à divulgação do termo de adesão individual, que, por essência, se contrapõem a uma negociação coletiva", explicou Vieira.
A categoria afirmou que a "resistência" da Petrobras em negociar coletivamente as mudanças no regime de teletrabalho da empresa "tem gerado ansiedade e insegurança" entre os funcionários.
"A federação continuará mobilizando a categoria petroleira, para que as regras do teletrabalho sejam estabelecidas por meio de negociações coletivas com os sindicatos, inclusive com a inclusão do tema como cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)", completou.
A FUP também informou que o estado de greve segue vigente. "Enquanto isso, os petroleiros continuam em estado de greve nas bases administrativas e escritórios da Petrobras, de acordo com decisão tomada em assembleias da categoria", destacou.
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