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Moscou: bomba explode em prédio de luxo; alvo seria armênio pró-Rússia

Uma bomba explodiu no início desta segunda-feira (3/2) no saguão de um prédio de luxo em Moscou, capital da Rússia.

Por Redação

03/02/2025 às 08:06:17 - Atualizado há
Foto: CNN Brasil

Uma bomba explodiu no início desta segunda-feira (3/2) no saguão de um prédio de luxo em Moscou, capital da Rússia. Pelo menos uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas. A explosão teria como alvo Armen Sarkisyan, um líder paramilitar pró-Rússia do leste da Ucrânia, segundo informou a agência de notícias estatal TASS.

Armen Sarkisyan é o fundador de uma unidade militar russa composta por armênios étnicos. Ele foi inicialmente relatado como morto na explosão. No entanto, o diário de negócios Kommersant citou posteriormente fontes não identificadas dizendo que ele foi hospitalizado em “condição altamente crítica”, enquanto um de seus guarda-costas foi morto.

O artefato detonou no momento em que um homem acompanhado por um guarda-costas entrou no hall do complexo “Scarlet Sails”, nas margens do Rio Moskva, a apenas 12 km do Kremlin.


Mais sobre o assunto

  • A imprensa russa classificou a explosão de “tentativa de assassinato” e identificou o alvo como Armen Sarkisyan.
  • Sarkisyan é acusado pela Ucrânia incentivar a guerra da Rússia na região de Donetsk, no leste ucraniano.
  • A RIA, outra agência de notícias estatal, citou a polícia dizendo que Sarkisyan estava em estado crítico e que parte de sua perna foi amputada.

Assassinato planejado

“A tentativa de assassinato de Sarkisyan foi cuidadosamente planejada e foi ordenada. Os investigadores estão atualmente identificando aqueles que ordenaram o crime”, disse um investigador, segundo a TASS.

Leia também

Baza, um canal do Telegram com contatos nos serviços de segurança da Rússia, publicou um vídeo mostrando grandes danos ao saguão do prédio. Sarkisyan teria ficado gravemente ferido na explosão.

Em dezembro, o serviço de segurança SBU da Ucrânia descreveu Sarkisyan como um “chefe do crime” na região de Donetsk, grande parte da qual é controlada por Moscou desde 2014, e que ele era oficialmente suspeito de participar e auxiliar “grupos armados ilegais”.

Com informações da Reuters.

Fonte: Metrópoles
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