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Padre aposentado dos EUA assume ter cometido estupro e sequestro

Lawrence Hecker, um padre católico aposentado, de 93 anos, em Lousiana, Estados Unidos, declarou-se culpado das acusações de estupro e sequestro de um adolescente nos anos 1970.

Por Redação

04/12/2024 às 18:56:05 - Atualizado há
Foto: Metrópoles

Lawrence Hecker, um padre católico aposentado, de 93 anos, em Lousiana, Estados Unidos, declarou-se culpado das acusações de estupro e sequestro de um adolescente nos anos 1970. A declaração ocorreu pouco antes do início da seleção do júri para o julgamento nesta terça-feira (3/12).

O clérigo declarou-se culpado das acusações estaduais de estupro de primeiro grau, sequestro agravado, crime agravado contra a natureza e roubo de mais de US$ 500. O advogado do padre destacou que a confissão não faz parte de um acordo para reduzir a setença.

"Ele, finalmente, assumir a responsabilidade. Por isso foi a coisa certa a fazer, e a coisa necessária a fazer neste momento". Espero que todos os envolvidos possam seguir em frente da maneira que for melhor para eles", afirmou o advogado do padre.

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As acusações contra ele foram feitas ano passado, após o jornal The Guardian revelar que o clérigo confessou a seus superiores, em 1999, que havia molestado sexualmente de vários adolescentes nas décadas de 1960 e 1970. Ele continuou a servir na arquidiocese de Nova Orleans até sua aposentadoria em 2002.

Lawrence Hecker deve ser julgado no dia 18 de dezembro e pode pegar prisão perpétua.

Adiamentos

O julgamento de Hecker foi adiado várias vezes devido a preocupações com sua competência mental e, também, por problemas entre o juiz anterior e os promotores. A nova juíza, Nandi Campbell, do Tribunal Criminal Distrital de Orleans Parish, ordenou que o padre passasse por avaliações físicas e psicológicas antes do julgamento.

Os exames confirmaram que o clérigo aposentado havia sido diagnosticado com Alzheimer e demência.

Um porta-voz da arquidiocese disse que, após o padre confessar, essa era a “esperança e oração da igreja que os procedimentos judiciais de hoje tragam cura e paz ao sobrevivente e a todos os sobreviventes de abuso sexual”.

Fonte: Metrópoles
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