Grupos rebeldes da Síria iniciaram uma ofensiva contra a cidade de Alepo, em mais uma tentativa de derrubar Bashar al-Assad do poder.
Grupos rebeldes da Síria iniciaram uma ofensiva contra a cidade de Alepo, em mais uma tentativa de derrubar Bashar al-Assad do poder. A ação se estende desde a quarta-feira (27/11), com fortes combates sendo registrados entre forças do regime sírio e jihadistas.
Segundo as Forças Armadas da Síria, a organização Frente Al-Nusra foi o grupo responsável pelo ataque, que ainda contou com o apoio de outras facções da região. Esta é uma das maiores ofensivas de rebeldes sírios contra o regime Assad nos últimos anos.
“A organização terrorista Jabhat al-Nusram posicionada na zona rural de Aleppo e Idlib, realizou, na manhã de quarta-feira, 27/11/2024, um ataque terrorista enorme e em larga escala, com grande número de terroristas e usando armas médias e pesadas, visando vilas, cidades e locais militares seguros nessas áreas”, disse o comando geral do Exército e das Forças Armadas da Síria em um comunicado divulgado pela mídia estatal do país nesta quinta-feira (28/11).
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) afirma que as batalhas já deixaram 182 pessoas mortas, sendo 121 rebeldes e 61 membros das forças lideradas por Assad.
Um general da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC), que apoia o regime sírio, foi um dos mortos durante a ação dos rebeldes. O militar iraniano foi identificado como Kioumars Pourhashemi.
Segundo o grupo extremista, ao menos 15 aldeias foram capturadas durante a ofensiva.
Apesar de enfrentar uma guerra civil desde 2011, Assad conseguiu repelir a ameaça de rebeldes da oposição e do Estado Islâmico, que chegou a governar partes da Síria no início da década de 2010.
O atual presidente da Síria, no poder há 24 anos, atualmente conta com os apoios do Irã e Rússia na luta contra grupos de oposição no país.
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