A morte do borracheiro Júlio César Moreira de Lima, de 26 anos, foi elucidada pela Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A morte do borracheiro Júlio César Moreira de Lima, de 26 anos, foi elucidada pela Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os suspeitos se apresentaram de forma espontânea na manhã desta sexta-feira (1), na sede da Delegacia de Investigação Criminal (DEIC).
Segundo a polícia, Júlio César respondia a um processo pelo crime de estupro, pelo qual estava em liberdade condicional, usando tornozeleira eletrônica. Ao se apresentarem à delegacia, os depoimentos dos acusados foram colhidos e, em seguida, eles foram liberados por estarem fora do período de flagrante. Apenas a motocicleta utilizada na execução ficou apreendida, sob custódia da Polícia Civil. Um vídeo mostra o momento do crime. Veja abaixo:
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As investigações se concentraram na região do Residencial Rosa Linda, onde a vítima morava há cerca de um ano e, recentemente, estava residindo em uma igreja evangélica na região do Calafate.
O borracheiro Júlio César Moreira Lima, de 26 anos, foi executado com três tiros dentro de uma borracharia na manhã desta quarta-feira (30). O estabelecimento está localizado em frente à Fundação Hospitalar do Acre, na BR-364, no Bairro Esperança, em Rio Branco.
Segundo informações da polícia, Júlio César estava trabalhando quando foi surpreendido por dois criminosos que chegaram em uma motocicleta modelo Titan, de cor preta. O garupa, armado, desceu, se aproximou do borracheiro e, sem dizer uma palavra, efetuou três tiros à queima-roupa. A vítima ainda tentou correr, mas caiu a cerca de 10 metros, atrás de um contêiner, e morreu. Após a ação, os bandidos fugiram do local.
Amigos de Júlio César tentaram ajudar o homem e chamaram a polícia e a ambulância. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância de suporte avançado para prestar os primeiros socorros, mas, ao chegar ao local, os socorristas apenas constataram o óbito.
Policiais militares isolaram a área e solicitaram a presença da perícia criminal e dos auxiliares de necropsia do Instituto Médico Legal (IML). Após os trabalhos periciais, o corpo foi encaminhado ao IML para exames cadavéricos.
Agentes da Polícia Civil, da Equipe de Pronto Emprego (EPE), colheram as primeiras informações, e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Um amigo da vítima que esteve no local disse que Júlio César estava morando recentemente no bairro Calafate, dentro de uma igreja, e que no passado "devia muito", mas não entrou em detalhes sobre o que seria essa suposta dívida.
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