O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, se manifestou nesta terça-feira (1º/10) após os ataques com mísseis que atingiram Tel Aviv e Jerusalém.
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, se manifestou nesta terça-feira (1º/10) após os ataques com mísseis que atingiram Tel Aviv e Jerusalém. Em sua declaração, Pezeshkian descreveu os ataques como uma “resposta decisiva” às “agressões” de Israel, mas ressaltou que o Irã não busca conflito direto.
“Esta ação foi em defesa dos interesses e cidadãos do Irã”, afirmou o presidente em uma publicação no X (antigo Twitter), que o Metrópoles teve acesso por meio de fontes no exterior.
Ele ainda enviou um recado direto ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: “Que Netanyahu saiba que o Irã não busca a guerra, mas se mantém firme contra qualquer ameaça Não entre em conflito com o Irã.”
Os ataques com mísseis ocorreram na tarde desta terça-feira, no horário de Brasília, e atingiram Tel Aviv, a capital de Israel, e Jerusalém. Segundo a mídia internacional, os explosivos foram disparados pelo Irã, embora o governo israelense ainda não tenha confirmado oficialmente a origem dos mísseis. De acordo com fontes locais, cerca de dez minutos após a primeira onda de bombas em Tel Aviv, outra série de mísseis atingiu Jerusalém.
9 imagensMagen David Adom - Folheto/Anadolu via Imagens GettyMagen David Adom - Folheto/Anadolu via Imagens GettyMagen David Adom - Folheto/Anadolu via Imagens GettyMagen David Adom - Folheto/Anadolu via Imagens GettyMagen David Adom - Folheto/Anadolu via Imagens GettyMagen David Adom - Folheto/Anadolu via Imagens GettyMagen David Adom - Folheto/Anadolu via Imagens GettyMagen David Adom - Folheto/Anadolu via Imagens GettyMagen David Adom - Folheto/Anadolu via Imagens GettyAté o momento, o governo israelense negou que os ataques tenham causado grandes danos materiais ou feridos na capital, mas um atentado na estação de trem de Tel Aviv provocou a morte de oito pessoas. Autoridades estão investigando se o ataque à estação teve ligação com a ofensiva iraniana.
Como resposta imediata, Israel fechou o espaço aéreo sobre o país e suspendeu todos os voos nacionais e internacionais, colocando as forças de defesa em alerta máximo.
O Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), comandado pelo regime do Irã, informou que os ataques desta terça-feira contra Israel são uma resposta contra os assassinatos dos ex-líderes do Hamas e Hezbollah.
Em comunicado, o IRGC disse que disparou mísseis contra o território israelense após Israel violar a soberania do Irã ao assassinar o então chefe político do Hamas Ismail Haniyeh na capital Teerã.
Além disso, o exército iraniano alegou que a ofensiva é uma resposta contra "a intensificação dos males do regime [Israel] com o apoio dos Estados Unidos no massacre do povo do Líbano e de Gaza", e pelo recente assassinato do chefe do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah.
Por meio da missão iraniana na Organização das Nações Unidas (ONU), o regime do aiatolá Ali Khamenei classificou os ataques como uma ação "legal, racional e legítima", e prometeu um "ataque esmagador" caso Israel decida responder aos ataques.
"Caso o regime sionista ouse responder ou cometer novos atos de malevolência, uma resposta subsequente e esmagadora acontecerá. Os estados regionais e apoiadores sionistas são aconselhados a separa-se do regime", disse a missão do Irã na ONU em uma publicação no X, que o Metrópoles teve acesso por meio de fontes no exterior.