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Ministro de Macron endurece com Israel: "França apoiará o Líbano"

“Apoiaremos o exército do Líbano.

Por Redação

30/09/2024 às 14:50:11 - Atualizado há

“Apoiaremos o exército do Líbano. Nestas circunstâncias dolorosas, a França ficará ao lado do Líbano e dos libaneses”, anunciou o ministro da Europa e dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, durante entrevista coletiva em visita ao Líbano, realizada nesta segunda-feira (30/9). A informação é do jornal The Guardian.

Barrot ainda pediu que todas as partes envolvidas no conflito aceitem a proposta de cessar-fogo de 21 dias apresentada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pelo presidente dos EUA, Joe Biden.

De acordo com o ministro, a proposta "ainda estava lá na mesa para ser discutida", ele disse aos repórteres. "Há esperança, mas o tempo é muito limitado". Israel Katz, ministro das Relações Exteriores de Israel, afirmou, na última quinta-feira (26/9), que o país não aceitaria a proposta de cessar-fogo dos dois países.

“Peço a Israel que interrompa qualquer incursão terrestre e pare de atirar e peço ao Hezbollah que não tome nenhuma medida que leve à desestabilização da segurança na região”, acrescentou Barrot.

8 imagensFumaça sobe dos escombros fumegantes enquanto as pessoas se reúnem na cena dos ataques aéreos israelenses no bairro de Haret HreikDesde o último dia 23de setembro, mais de 700 pessoas já foram mortas no Líbano em ataques de IsraelEquipes de resgate estão em meio aos escombros de um prédio destruído por ataques aéreos israelenses no bairro de Haret HreikOficiais usam equipamento de construção para remover destroços após o ataque aéreo do exército israelense no distrito de Dahiyeh, no sul de Beirute Operações de busca e resgate de vítimas de bombardeio israelense em Beirute 1 de 8

Um socorrista corre em meio aos escombros de um prédio destruído em um ataque aéreo israelense no bairro de Haret Hreik

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Fumaça sobe dos escombros fumegantes enquanto as pessoas se reúnem na cena dos ataques aéreos israelenses no bairro de Haret Hreik

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Desde o último dia 23de setembro, mais de 700 pessoas já foram mortas no Líbano em ataques de Israel

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Equipes de resgate estão em meio aos escombros de um prédio destruído por ataques aéreos israelenses no bairro de Haret Hreik

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Oficiais usam equipamento de construção para remover destroços após o ataque aéreo do exército israelense no distrito de Dahiyeh, no sul de Beirute

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Operações de busca e resgate de vítimas de bombardeio israelense em Beirute

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Equipes de resgate vasculham escombros no local de um ataque israelense, Beirute

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A fumaça sobe depois que um ataque aéreo israelense atingiu Tiro, no sul do Líbano

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Ameaça de ataque terrestre

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, insinuou, durante declaração às Forças de Defesa de Israel (FDI), nesta segunda, que Israel pretende organizar uma invasão terrestre ao Líbano. Durante a fala, Gallant afirmou às tropas no norte do país que "usaremos todas as nossas capacidades – incluindo vocês".

Segundo o ministro, devolver israelenses às suas casas no norte do país – 60 mil foram forçados a evacuar devido a ataques de foguetes do Líbano – era "a missão da FDI". "É isso que faremos e mobilizaremos tudo o que for necessário: vocês, outras forças do ar, do mar e da terra", discursou o ministro.

De acordo com o Washington Post, Israel teria dito aos EUA que planeja uma operação terrestre "limitada" no Líbano, que pode começar "em breve".

Uma autoridade americana disse ao jornal que a campanha planejada por Israel seria "menor que sua última guerra contra o Hezbollah em 2006" e se concentraria em "limpar a infraestrutura militar ao longo da fronteira para remover a ameaça às comunidades israelenses".

O vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou, também nesta segunda, que o grupo está preparado para um combate e uma invasão terrestre israelense ao Líbano. Segundo ele, Israel não conseguirá alcançar seus objetivos.

"Enfrentaremos qualquer possibilidade e estamos prontos se os israelenses decidirem entrar por terra. As forças de resistência estarão prontas para um confronto terrestre", declarou o vice.

Fonte: Metrópoles
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