Na tarde dessa quarta-feira (18/9), o Oriente Médio teve mais uma escalada nas tensões políticas, após walkie-talkies do grupo xiita Hezbollah serem detonados em várias cidades do Líbano, simultaneamente.
Na tarde dessa quarta-feira (18/9), o Oriente Médio teve mais uma escalada nas tensões políticas, após walkie-talkies do grupo xiita Hezbollah serem detonados em várias cidades do Líbano, simultaneamente. De acordo com o ministro da saúde do país, Firass Abiad, o número de mortos nas explosões subiu para 25. Ainda segundo o ministro, 608 pessoas ficaram feridas no ataque.
A onda de explosões ocorreu apenas um dia após 12 pessoas morrerem e cerca de 3 mil ficarem feridas durante explosões de pagers do Hezbollah, também em várias cidades do país. Entre os mortos do ataque de terça-feira (17/9), estão duas crianças. O embaixador do Irã em Beirute, Mojtaba Amani, está entre os feridos.
9 imagensRepridução/ Redes sociaisReprodução/ Redes sociais Suleiman Amhaz/Anadolu via Getty ImagesSuleiman Amhaz/Anadolu via Getty Images Marwan Naamani/picture Alliance via Getty ImagesHoussam Shbaro/Anadolu através da Getty ImagesReprodução/TelegramReprodução/TelegramReprodução/TelegramAo todo, entre integrantes do Hezbollah e civis, 37 pessoas morreram em dois dias. Pelo menos 1,8 mil pessoas foram hospitalizadas e 460 precisaram de cirurgia para ferimentos graves, segundo a agência nacional de notícias do Líbano. Hospitais em todo o país ficaram sobrecarregados e um hospital de campanha foi montado na cidade de Tiro, no sul, para receber os feridos.
As explosões dos dispositivos eletrônicos foram atribuidas a Israel, que não assumiu a autoria dos ataques, porém enviou tropas rumo à fronteira libanesa, alegando uma "nova fase na guerra".
Segundo a agência de notícias estatal libanesa NNA, pagers e outros dispositivos eletrônicos estão sendo detonados de forma controlada pelo exército do país, como medida de precaução.