Brasil e Mundo mudanças climáticas

Agosto bate recorde de mês mais quente da história pelo 2º ano seguido

Sim, você já leu esta notícia antes: agosto foi o mês mais quente da história.

Por Redação

06/09/2024 às 07:23:03 - Atualizado há

Sim, você já leu esta notícia antes: agosto foi o mês mais quente da história. Isso aconteceu em 2023 e se repetiu agora, em 2024. É o que diz o monitor de mudanças climáticas da União Europeia.

Pelo segundo ano consecutivo, o oitavo mês quebrou recordes globais de calor e indica que este ano será o mais quente da história. Resultado das mudanças climáticas causadas pelo ser humano com uma bela ajuda do El Niño.

6 imagensCalor no DFOnda de calor no interior de São Paulo pode provocar novas queimadasTempo secoTempo secoSeca1 de 6

Previsão de temperaturas de junho até agosto de 2024

Reprodução/ Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)2 de 6

Calor no DF

Breno Esaki/Metrópoles3 de 6

Onda de calor no interior de São Paulo pode provocar novas queimadas

Getty Images/ Lucas Nino4 de 6

Tempo seco

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)5 de 6

Tempo seco

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)6 de 6

Seca

IGO ESTRELA/METRÓPOLES @igoestrela
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“Durante os últimos três meses, o globo experimentou o junho e agosto mais quentes, o dia mais quente já registrado e o verão boreal mais quente já registrado. Essa sequência de temperaturas recordes está aumentando a probabilidade de 2024 ser o ano mais quente já registrado”, concluiu Samantha Burgess, diretora adjunta do Copernicus Climate Change Service (C3S).

Os agostos de 2024 e 2023 empataram como os meses mais quentes globalmente, com temperatura média de 16,82 graus Celsius. Julho até foi menos intenso, mas como junho já tinha batido recorde de calor, este verão como um todo no hemisfério norte foi o mais quente.

“Os eventos extremos relacionados à temperatura testemunhados neste verão só se tornarão mais intensos, com consequências mais devastadoras para as pessoas e o planeta, a menos que tomemos medidas urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”, continuou Burgess.

La Niña não ajudou em agosto e não deve afetar este ano

Havia até a esperança de que a chegada de La Niña — resfriamento natural de partes do Pacífico central — fizesse com que os termômetros tivessem um alívio. Mas não o fenômeno não chega frio o suficiente para impedir que 2024 se torne o ano mais quente da história.

"Para que 2024 não se torne o mais quente já registrado, precisamos ver um resfriamento muito significativo da paisagem nos poucos meses restantes, o que não parece provável neste estágio", disse Carlo Buontempo, diretor do C3S.

Na Europa, as temperaturas ficaram acima da média no sul e leste, mas o noroeste da Irlanda e do Reino Unido, Islândia, costa oeste de Portugal e sul da Noruega tiveram números abaixo do esperado.

Pelo mundo, as temperaturas ficaram acima da média no leste da Antártida, Texas, México, Canadá, nordeste da África, Irã, China, Japão e Austrália.

Por outro lado, os termômetros apontaram números abaixo da média mo extremo leste da Rússia e Alasca, leste dos Estados Unidos, partes do sul da América do Sul, Paquistão e Sahel.

Fonte: Metrópoles
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