Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do Brasil, Gustavo Petro, da Colômbia, e Andrés Manuel López Obrador, do México, devem conversar com Nicolás Maduro, nesta quarta-feira (4/9), para discutir possíveis soluções para a crise política vivida pela Venezuela.
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do Brasil, Gustavo Petro, da Colômbia, e Andrés Manuel López Obrador, do México, devem conversar com Nicolás Maduro, nesta quarta-feira (4/9), para discutir possíveis soluções para a crise política vivida pela Venezuela.
A informação foi confirmada pelo chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, que destacou a intenção dos líderes em promover um diálogo dentro dos parâmetros da diplomacia, mantendo a confidencialidade necessária. Até o momento, o Itamaraty não confirmou oficialmente a agenda.
Segundo Murillo, os presidentes dos três países entendem a importância de facilitar o processo de mediação sem interferir na soberania venezuelana, deixando claro que as soluções devem ser encontradas pelo próprio povo da Venezuela.
Ele também enfatizou que os governos de Brasil, Colômbia e México estão comprometidos em apoiar uma saída pacífica para a crise.
A conversa acontece em um contexto de crescente preocupação internacional, especialmente após a Procuradoria-Geral da Venezuela pedir a prisão do opositor venezuelano Edmundo González.
Nesta terça-feira (3/9), Brasil e Colômbia expressaram, por meio de uma nota conjunta, sua “profunda preocupação” com a medida judicial, que consideraram prejudicial aos acordos democráticos firmados pelo governo venezuelano.
"Os governos de Brasil e Colômbia manifestam profunda preocupação com a ordem de apreensão emitida pela Justiça venezuelana contra o candidato presidencial Edmundo González Urrutia, no dia de ontem, 2 de setembro", disse uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.
González é acusado pelo governo Maduro de incitação a atividades ilegais, falsificação de documentos oficiais e usurpação de funções de autoridades.
O ex-diplomata de 75 anos, por sua vez, nega todas as acusações, alegando perseguição política por parte do procurador-geral.