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Kamala encerra Convenção Democrata falando em unir os EUA

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, discursou entre a noite desta quinta-feira (22/8) e a madrugada de sexta-feira (23/8), horário de Brasília.

Por Redação

23/08/2024 às 00:46:50 - Atualizado há
Foto: O Globo

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, discursou entre a noite desta quinta-feira (22/8) e a madrugada de sexta-feira (23/8), horário de Brasília. A fala marcou o encerramento da Convenção Democrata, evento iniciado na segunda-feira (19/8).

Kamala iniciou contando a história dela, da época “pobre”, fazendo um paralelo à classe média e lembrando a mãe. "(Ela) ensinou a Maya e a mim uma lição que Michelle mencionou outra noite: ela nos ensinou a nunca reclamar da injustiça, mas fazer algo a respeito", disse.

A vice-presidente usou vários momentos para falar de unir o país e que vai ser a presidente de "todos os americanos". Kamala fez questão de, em alguns momentos, sem citar Trump nominalmente, dizer que ele alimenta o ódio e a violência.

"Com esta eleição, a nossa nação tem uma oportunidade preciosa e passageira de ultrapassar a amargura, o cinismo e as batalhas divisivas do passado, uma oportunidade de traçar um novo caminho a seguir", frisou.

Na sequência, abordou o direito das mulheres e defendeu liberdades. Na política externa, falou sobre mobilizar uma coalizão para defender o mundo das agressões de Putin.

A candidata democrata falou que Trump não é de confiança e que, caso eleito, traria medo aos EUA, isso por causa da política externa do republicano.

A convenção

De segunda a quarta-feira (21/8), a convenção deu voz aos principais nomes dos democratas no evento realizado em Chicago – entre os quais, Joe Biden, Barack Obama, Bill Clinton, Hillary Clinton e Michelle Obama.

Na segunda, Biden subiu ao palco e discursou por quase uma hora. Em tom de despedida, ele fez um balanço da gestão, mas sempre defendendo o legado construído “com Kamala”. Ele não poupou ataques ao ex-presidente Trump e foi muito aplaudido pelos apoiadores.

Biden foi antecedido por Hillary. A ex-secretária de Estado enalteceu, durante seu discurso, as propostas sobre direitos das mulheres defendidas por Kamala, a quem disse que não descansaria até atingir este objetivo.

O ex-presidente Barack Obama encerrou as atividades na terça-feira (20/8). Ele parafraseou o tema da campanha que o levou à Casa Branca na campanha de 2008, com o popular “Sim, nós podemos”. À plateia, neste ano, Obama dizia: “Sim, ela pode“.

Falas do vice, Walz

Na quarta, o candidato a vice na chapa de Kamala, Tim Walz, usou o espaço aberto para reforçar as críticas a Trump. Walz ganhou protagonismo após taxar o republicano de “esquisito”, expressão que incomodou o democrata.

“Há pessoas que querem que você veja o nosso país como uma nação de nós contra eles. Pessoas que querem que você acredita que livros são perigosos e fuzis semiautomáticos são seguros”, disparou Walz, em referência a Trump, mas sem citá-lo nominalmente.

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Kamala tornou-se pré-candidata à Casa Branca após Biden desistir da campanha. Ele estava pressionado por críticas sobre a própria capacidade cognitiva. O tema ganhou expressão depois de o democrata ir mal em um debate contra Trump.

A oficialização do nome de Kamala para representar os democratas veio após ser aclamada por unanimidade entre os 3.936 delegados. Ela parece como uma concorrente mais competitiva do que se projetava Biden.

Além de dar novo ânimo ao partido, a democrata aparece como líder de pesquisas em estados decisivos, os chamados estados-pêndulos (swing states, em inglês) ainda que por margens apertadas, em maioria.

Fonte: Metrópoles
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