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Primeiro-ministro do Japão anuncia saída do cargo em setembro

Depois de três anos como primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida anunciou que não vai concorrer à presidência do partido Liberal Democrata (LDP) em setembro.

Por Redação

14/08/2024 às 06:40:26 - Atualizado há
Foto: Metrópoles

Depois de três anos como primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida anunciou que não vai concorrer à presidência do partido Liberal Democrata (LDP) em setembro. O que significa que também não vai disputar um retorno ao cargo.

O líder da quarta maior economia do mundo vem de uma gestão recheada de polêmicas e com índices de aprovação bem baixos. Houve escândalos financeiros, gasto exagerado na Defesa e um custo de vida muito alto.

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Também houve o controverso funeral de Estado do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe e o tratamento da questão da Igreja da Unificação.

“Nesta eleição presidencial, é necessário mostrar ao povo que o LDP está mudando e que o partido é um novo LDP”, disse Kishida, de 67 anos. “Eleições transparentes e abertas e debates livres e vigorosos são importantes. O primeiro passo mais óbvio para mostrar que o LDP mudará é eu me afastar”, continuou.

Sucessor do primeiro-ministro

A corrida agora é quem será seu sucessor. O primeiro-ministro, claro, terá influência maior na decisão. Os especialistas apontam que o nome indicado por Kishida deve ser o vencedor, uma vez que o Parlamento é controlado pelo partido dele.

Há os preferidos: Shigeru Ishiba, ex-secretário de Defesa de centro, e Taro Kono, ex-chefe do Ministério Digital e conhecido por suas extravagâncias.

Mas, pela primeira vez, o cargo pode ter uma mulher. Sanae Takaichi, ministra da Segurança Econômica, conhecida por seu ultraconservadorismo, e Seiko Noda, ex-ministra de Assuntos Internos, correm por fora.

Yoko Kamikawa, que dirige o Ministério das Relações Exteriores, também foi mencionada.

Qualquer um deles terá pela frente alguns desafios. Internacionalmente, um novo presidente dos Estados Unidos e as guerras (Ucrânia x Rússia e Israel x Hamas). Em casa, a crise do custo de vida.

Fonte: Metrópoles
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